Bombom, Meu Amor !
Não se agüentava mais em pé, ria de tudo, cabaleava, mas não soltava a
garrafa de Bacardi pela metade, sempre ameaçando
vir ao chão e tornar-se em pedaços. Dentes brancos, bonitos, bem
abertos, sorriso bêbado !
Luz piscando, música alta, uma multidão de pessoas drogadas e
embriagadas que vez ou outra ela esbarrava-se e não fazia
idéia de quem poderiam ser, mas todos ali tinham apenas o mesmo
objetivo em comum além de beber e dançar : Trepar !
Soltava gargalhadas enquanto bebericava seu Bacardi. Mal conseguia
enxergar o chão e os pés que pisava, contudo, ela pisava.
Estava escuro e a luz flosforescente a confundia com flashs espreitando
tudo. A pista de dança estava oculpada, ela
estava a fim de chacoalhar e agitar.
Ficou séria, fechou a cara, Joanna fitou um rosto distante de onde seus
pés desequilibrados estavam. Tomou uma atitude.
Abandonou sua garrafa, agora vazia, no balcão.
Sozinha, quieta, sóbria. Ingrid estava em um bar gay ou em uma missa ?
Ela não estava se portando como deveria.
A mesa estava vazia e seu copo preenchido de Whyskey parecia não ter
sido tocado à horas.
- Quer dançar ? - Apossou-se do copo esvaziando-o por completo numa só
golada digna.
Ingrid a olhou de cima a baixo, tinha a impressão de que a mulher à sua
frente estava bêbada. Não respondeu.
- Vamo bora !
Joanna agarrou sua mão, puxando-a de sua cadeira. Agora estavam na
pista.
- QUal é o seu nome ?
- Quê ?!
Música alta, não se consegue ouvir nada. Ingrid tentou uma vez mais
enquanto era apalpada. Dessa vez grudou no ouvido que
nunca parava de mover-se de um lado p'ro outro :
- Qual é o seu nome ?!!
Ela ouviu. Deu uma gargalhada arremeçando sua cabeça para trás de vez.
Grudou no ouvido da sóbria a qual apalpava e não
fazia idéia de quem era, sem conter uma lambida nos glóbulos :
- Joanna, e o seu ?
- Ingrid.
Dançaram, balançaram, colaram, abraçaram-se e beijaram-se. Tudo o que
deveriam saber uma da outra, era apenas os nomes. Isso
já era o suficiente, e estava suficientemente bom.
De volta em seu canto, Joanna acompanhou Ingrid. Agora estava sorrindo,
só estava um pouco mais livre.
- Vou buscar uma bebida.
Ingrid puxou a cabeça de Joanna quase que a obrigando tocar seus
lábios. Sugou a língua da outra e a libertou para o que ela
tinha que fazer. Sorriram.
Os minutos que Joanna levou para buscar dois Camparis foram os minutos
para Ingrid querer ir embora. Dito e feito. Joanna
não dirigiu seu próprio carro hoje, estava sendo levada p'rá casa por
alguém que ela só sabia o nome. Sem problemas.
A frente de uma porta, ela foi carregada para dentro. Ainda estava
consciênte, só um pouco mais bêbada.
Ao ser deixada no sofá, sorriu para a sóbria. Levantou-se com fontes de
forças desconhecidas.
- A noite ainda não acabou.
Preparou a lingua e lançou-a para dentro da boca de Ingrid. Um ou dois
arrepios foram sentindos. Chupou seu pescoço
despindo-a e convidando-a abrindo mais espaço no largo sofá. Jogou-a,
afundou-a nele, subiu sobre seu colo e mordiscou
seus lábios tocando inseguramente. Ela cedeu. Os beijos bêbados
faziam-a apalpar a embriagada desconhecida sobre ela. E
pôde ouvir o sussurro enquanto tinha sua orelha mordiscada, chupada e
lambida seguido de risos baixos e excitantes :
- A noite é uma criança.
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Nota: As personagens aqui apresentadas me pertencem, cuja idéia
original é de minha autoria. Qualquer semelhança é
mera coisidência.
Todos os direitos reservados
Autora: Thais de S. Alencar
Bombom, Meu Amor !
13 de abr. de 2008 | Postado por Lucas Izumi às 17:05
Marcadores: Bombom, Oneshot, Thais de S. Alencar, Yuri
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